terça-feira, 8 de julho de 2008

Poema Póstumo (Nicolas Paiva)


Por não ter controle desse coração
De coisas que eu não sei...
Que dessa alma distante e da minha paixão
Minha mente tenta se recuperar
Abalado eu estou, mas logo voltarei

Poema Póstumo cheio de dor e trevas
Deveria nunca ter sentido, Gostaria de nunca ter sentido
Quem me dera, mas, quem me dera
Aquele sentimento forte, mas iludido

Para essas palavras que aqui escrevo
Deveras, sinto a cada letra, uma dor
Que em nesse estado de coma sentimental eu escrevo
Poema Póstumo para celebrar o não amor

Porque de uma profunda solidão
De não conseguir enxergar a mim mesmo,
Que eu já estou acostumado e destemido
Beba do sangue do meu coração partido


Poema póstumo é minha carta vazia
Do qual escrevo-te aqui
Que aquele sentimento que não deveria,
Mas senti...
Eu sei, eu realmente sabia...

Poema póstumo, versos mortos,
Devo eu não me arrepender de todos os esforços
Que um dia tentei ser feliz
Ser o que eu realmente sempre quis

Pobre solitário eu sou, solitário eu vou ser
Daqueles que não tem nada a ganhar e sem nada a perder
Que meu Poema póstumo seja cantado em meu dia final
E cada verso dele seja um caminho mortal

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