sexta-feira, 27 de junho de 2008

Monstro negro

Monstro negro
O monstro negro onipresente. Devorando tudo o que vem pela frente. Os mais fracos - aos poucos - o mais forte. Como uma história de amor, te anima, devora e arruína. E ninguém o vê...ninguém.
Necessidade e manipulação levam ao subsolo, de onde ele vem. Subindo para as mãos dos mal-intencionados e contra os direitos civis.
Óleo que enche corações de pedra. Óleo da pedra. Que queima as mãos e escurece o céu.
O declínio da vida selvagem, alimento do ócio urbano dos pés aos neurônios.
É a triste sina da raridade. Monstro único e operário de todas as fábricas, que corre sem saída para a liberdade.
De abismo em abismo, ele segue sendo chicoteado pelas costas, sendo escravo de monstros maiores: monopólio, consumo e o presente.
Ladrão e vigarista...Pseudo-monstro.


Primeiro texto que fiz, baseado no livro Nascimentos de Eduardo Galeano que conta a história de maneira mais poética e analítica.
Leia e interprete!

2 comentários:

Unknown disse...

Texto vermelho....unilateral, não acrescenta conhecimento algum. O grito pelo grito, de forma embrutecida e vulgar...um desconvite a intelectualidade.

Marcel disse...

Muito bom o texto, gostei. *-*